O Instituto Moradas do Tempo, inicialmente, tinha a missão de retomar o uso social de imóveis históricos através da restauração de suas estruturas. Fundado pelo arquiteto Luis Napoleão Carias de Oliveira Filho, em 2008, a entidade foi se transformando para atender outras necessidades da comunidade.
Em 2019, Napoleão foi sensibilizado ao conhecer o apadrinhamento afetivo e financeiro de crianças acolhidas em casas lares de Curitiba e Região Metropolitana promovido pelo Projeto Dindo. Tomando iniciativa para contribuir com a causa, o arquiteto apadrinhou um rapaz de 17 anos, que contou sua história e expressou as frustrações, além do medo, que experienciava sobre quando fizesse 18 anos. Sentindo que mais poderia ser feito, e que não teria tempo de fazer isso sozinho, o Luis, junto de seu filho Pedro Henrique e Rafael, criador do projeto dindo, começaram a idealizar o projeto integrar.
A vontade de fazer acontecer é compartilhada entre pai e filho, sendo possível ver o brilho em seus olhos quando falam dos projetos que iniciaram juntos para auxiliar na transformação completa na vida de jovens de casas lares que completam 18 anos e são desligados das instituições. “É muito mais do que doação de bens materiais, é a doação de tempo, doação de afeto e conselhos. Ir até lá e conhecer a história de cada um faz uma diferença enorme, ouvir o que cada um passou e seus sentimentos” diz o fundador de Moradas do Tempo, emocionado. Pedro relata que, além de sentir que está contribuindo com a sociedade e com vidas de outros jovens como ele, também pode trabalhar junto com o pai.
Napoleão relata que a dedicação é a principal chave para fazer coisas boas acontecerem. Colocar-se à disposição da sociedade para fazer a diferença. Dentro do Projeto Integrar todos participam ativamente em prol do futuro de cada um dos atendidos, fazendo de tudo um pouco. Em 2020, deram as boas-vindas à Roseane, que atua como assistente social e acompanha os jovens diariamente, relatando as notícias e novidades. Pedro é responsável pela gestão, marketing e burocracias do instituto, além de participar de reuniões e tomar decisões ao lado do pai.
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